Veto à expansão do banco se soma à tentativa de alterar o FCDF, consolidando percepção de um projeto para sabotar o desenvolvimento e a autonomia do DF
Em uma decisão que atropela o apoio de importantes entidades empresariais do DF, a ofensiva do governo Lula contra a capital ganhou um novo capítulo. O veto do Banco Central à expansão do BRB pela compra do Banco Master ignora a carta aberta na qual o setor produtivo local validou a medida. A ação é vista como mais um lance na escalada de sabotagem contra a autonomia do DF, que teve o ataque ao Fundo Constitucional (FCDF) como precedente.
- ✅ Inscreva-se no canal do Portal 84 no WhatsApp, Youtube e visite as nossas páginas no Facebook , Threads e Instagram
O alvo da vez, o Banco de Brasília (BRB), é atacado justamente em seu momento de maior força. Consolidado como um pilar da economia local, a instituição registrou um lucro recorde de R$ 518 milhões no primeiro semestre de 2025. Essa trajetória de sucesso contrasta drasticamente com seu passado recente, marcado por gestões do PT que o levaram à beira da irrelevância e por um escândalo de desvios milionários no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB).
É justamente este sucesso, no entanto, que parece ser o alvo da sabotagem liderada por figuras da esquerda, liderada por figuras como os petistas Érika Kokay e Chico Vigilante, e os socialistas Ricardo Cappelli e o próprio ex-governador Rollemberg, parece determinada a minar a atual fase de crescimento do banco.
O ataque ao BRB não é um fato isolado. Ele segue a mesma lógica da investida anterior contra o FCDF, que só foi barrada graças a uma forte e decisiva resistência de parlamentares do DF, do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão. Com o apoio de seus partidos no Congresso, a liderança local conseguiu impedir o retrocesso, mas a ofensiva do Planalto apenas mudou de alvo.
Para analistas, a estratégia demonstra um claro projeto de poder. Afastado do comando de Brasília há mais de uma década, o PT e seus aliados recorrem a manobras para minar a capital federal.
