“Tão logo tenhamos uma vacina certificada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ela estará à disposição de todos no Brasil, de forma gratuita e voluntária”, afirmou Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (17), durante evento de posse do novo ministro do Turismo, Gilson Machado, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma Medida Provisória que libera crédito extraordinário de R$ 20 bilhões, em amparo para o Ministério da Saúde, para a vacinação da população contra a covid-19. A MP deve ser publicada ainda nesta quinta-feira em edição extra do Diário Oficial da União.
“Tão logo tenhamos uma vacina certificada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ela estará à disposição de todos no Brasil, de forma gratuita e voluntária”, afirmou Bolsonaro.
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 divulgado nesta semana pelo Ministério da Saúde, afirma que o Governo Federal já disponibilizou R$ 1,9 bilhão de encomenda tecnológica associada à aquisição de 100,4 milhões de doses de vacina pela AstraZeneca/Fiocruz e R$ 2,5 bilhões para adesão ao Consórcio Covax Facitity, associado à aquisição de 42 milhões de doses de vacinas.
De acordo com nota divulgada da Secretária-geral da Presidência, o valor vai custear a compra das doses de vacina, seringas, agulhas, logística, comunicação e todas os gastos imprescindíveis para vacinar toda a população.
A pasta ainda destacou que o montante não será destinado para uma vacina específica e poderá ser usado de acordo com os planejamentos e necessidades do Ministério da Saúde. “A medida permitirá que as autoridades de saúde brasileiras fiquem em condições de adquirir as primeiras vacinas que tenham o seu uso autorizado pela Anvisa e que apresentem possibilidade de rápida disponibilização à população brasileira”, afirmou a nota.
Segundo o Governo Federal, o valor vai ser financiado com o superávit financeiro de exercícios anteriores e, como se trata de um crédito extraordinário, ele não depende da aprovação da Lei Orçamentária de 2021.
Outros R$ 177,6 milhões vão pagar e investir na Rede de Frio, na modernização dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), no fortalecimento e ampliação da vigilância de síndromes respiratórias. R$ 62 milhões já foram gastos na aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas.
*84 Notícias com informações da Agência Brasil