Setembro Verde chama atenção sobre prevenção do câncer de intestino

“No DF, já temos protocolo que será divulgado nas unidades básicas de saúde e para à população, sobre a importância do rastreamento e da detecção precoce da doença”

 

Com o objetivo de conscientizar e lembrar a prevenção do câncer de intestino (cólon e reto), o Ministério da Saúde apoia a campanha nacional “Setembro Verde”. O plano foi iniciado pela Sociedade Brasileira de Doenças do Cólon (SBCP) para chamar a atenção para a detecção precoce da doença

Se for rastreado precocemente pode mudar a vida do paciente. Apesar de ter uma incidência alta, ele pode ser evitável e curável quando o diagnóstico é feito na fase inicial, pois a grande maioria dos casos surge de uma lesão benigna”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Coloproctologia da Secretaria de Saúde, Nadja Nóbrega.

Atualmente, a doença representa a segunda causa de morte por câncer no mundo e o fenômeno se repete em nações como o Brasil. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para 2020 aponta 40.990 novos casos no país, fazendo com que esse tumor seja o segundo mais frequente nos homens e nas mulheres por aqui.

“No DF, já temos protocolo que será divulgado nas unidades básicas de saúde e para à população, sobre a importância do rastreamento e da detecção precoce da doença, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia. Mas também é importante que os pacientes sem sintomas o façam quando estiverem na idade apropriada”, informa a especialista.

A Sociedade Brasileira de Coloproctologia recomenda a realização da colonoscopia a partir dos 50 anos, quando não há casos na família de câncer colorretal e pólipos. Quando houver histórico familiar, a recomendação geralmente é a partir dos 40 anos de idade.

Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a porta de entrada para o atendimento e tratamento da doença começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O médico de Família e Comunidade identifica a necessidade de exames, como a colonoscopia, que são regulados e com prioridade para os casos mais graves.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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