Atividades estimulam os sentidos e fortalecem o comportamento natural das espécies
O Zoológico de Brasília encerrou o mês de outubro com atividades especiais de Halloween voltadas a todas as espécies. Depois de registrar quase 250 ações de enriquecimento ambiental em setembro, o Zoo promoveu em outubro dinâmicas temáticas que aliaram diversão, estímulos e bem-estar aos animais.
Os enriquecimentos ambientais são um conjunto de práticas criadas com o objetivo de estimular os sentidos e os comportamentos naturais das espécies, promovendo o bem-estar físico e mental.
✅ Inscreva-se no canal do Portal 84 no WhatsApp, Youtube e visite as nossas páginas no Facebook ,Threads e Instagram
Segundo Camila Rocha, gerente de bem-estar animal do Zoológico de Brasília, essas ações são fundamentais para manter os animais mais ativos, curiosos e saudáveis. “Os enriquecimentos ambientais ajudam a promover comportamentos naturais das espécies, como explorar, caçar, brincar e resolver desafios”, explica a veterinária.
Wallison Couto, diretor-presidente do Zoológico de Brasília, destaca que o conjunto de atividades desenvolvidas pelas equipes técnicas demonstra a importância do planejamento e da criatividade no cuidado com a fauna sob responsabilidade da instituição. “As ações de enriquecimento ambiental refletem o comprometimento de toda a equipe com o bem-estar animal, mostrando que é possível unir ciência, cuidado e sensibilidade no trabalho diário com os animais”, afirma.
LEIA TAMBÉM:
- MinC paga mais R$ 1 milhão a estados e ao DF, referente à primeira parcela do segundo ciclo da Aldir Blanc
- Reajuste do Simples Nacional pode impulsionar pequenos negócios e gerar 870 mil empregos
- Pesquisa IPESPE/DF: Celina Leão lidera cenários e dispara na disputa pelo GDF
- BRB anuncia novas convocações em 2026 para escriturário com salário de R$ 4,7 mil
Enriquecimentos planejados para cada espécie
Em outubro, além da alimentação tradicional com frutas, insetos e ração, os macacos receberam diferentes estímulos sensoriais, com surpresas e novas texturas. Entre os itens estavam morcegos feitos com rolinhos de papelão recheados de castanhas, pinhatas em formato de abóbora com feno e tenébrios vivos, gelatina com beterraba e morango e estruturas com frutas escondidas.
Também foram utilizados galhos de amora pendurados, trilhas com cheiros, tapetes de bambu com mel e insetos, tocas feitas do mesmo material e espantalhos. As atividades despertaram curiosidade e incentivaram comportamentos como o forrageamento — a busca por alimento —, a escalada e a exploração dos recintos.
Nas celebrações de Halloween, os felinos receberam objetos interativos que estimularam o raciocínio e o instinto de caça. Foram oferecidas abóboras recheadas com carne e sangue, tocas em formato de aranha, caixas decoradas com frutas dentro, pinhatas com insetos, rolinhos de papel em formato de abóbora com banana e arranhadores.
“Quando a carne é oferecida de forma criativa, por exemplo, pendurada, escondida ou congelada, os felinos precisam usar o olfato, a força e o raciocínio para chegar até o alimento, o que se aproxima muito do comportamento que teriam ao caçar ou buscar alimento na natureza”, destaca Camila.
Os elefantes, hipopótamos, o rinoceronte Thor e a zebra Ailin também participaram das ações, com abóboras temáticas recheadas com dieta balanceada, gangorras de bambu com frutas, guirlandas de alfafa e hibisco e caixas decoradas com mamão. Além disso, receberam mangueiras trançadas com alfafa, galhos de hibisco e acácia e escovas de fricção, que estimularam o toque, o olfato e a movimentação pelos recintos.


