Distritais decidem nesta terça (19) sobre a operação de R$ 2 bilhões, que pode transformar o banco público em um player nacional. A autorização tornou-se obrigatória após determinação da Justiça.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) define, nesta terça-feira (19), o futuro de um dos negócios mais importantes da história do Banco de Brasília (BRB), a compra do Banco Master.
A votação cumpre uma exigência do Tribunal de Justiça (TJDFT), que negou recurso do banco e tornou o aval dos deputados uma condição obrigatória para a efetivação do negócio.
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O colegiado entendeu que a decisão de primeira instância está correta, pois a efetivação do negócio sem o aval legislativo e dos acionistas poderia violar a legislação do DF e a Lei das Sociedades por Ações (Lei das S/A).
A intenção de compra de 58% do Banco Master foi anunciada pelo BRB em março. Desde então, a operação obteve o aval do Cade e agora aguarda a aprovação do Banco Central. A análise em plenário nesta terça, na CLDF, contará com a presença do presidente do banco, Paulo Henrique Costa.
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A orpotunidade
Em entrevista recente ao portal G1, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, detalhou por que o Banco Master é uma “grande oportunidade”. Ele explicou que a aquisição permite ao BRB, historicamente focado no varejo, posicionar-se de forma competitiva no atacado.
De acordo com o presidente, a operação agregará novas frentes de atuação em áreas cruciais como mercado de capitais, atendimento a médias e grandes empresas e, principalmente, operações de câmbio. “Temos várias representações internacionais em Brasília que gostaríamos que fossem clientes do BRB e hoje praticamente não fazemos operações de câmbio”, exemplificou o presidente. Ele concluiu que a mudança é transformacional: “Isso muda o dimensionamento e a posição do BRB no mercado como um banco completo de fato e capaz de atender todas as necessidades dos seus clientes”.