O Brasil se despediu ontem, no Rio de Janeiro, de Preta Gil, que faleceu aos 50 anos após uma corajosa batalha contra o câncer colorretal.
A cerimônia de despedida, marcada por profunda emoção, reuniu familiares, amigos e fãs no Theatro Municipal do Rio, terminou em uma cremação no Cemitério da Penitência. A morte da artista, ocorrida no domingo, 20 de julho, em Nova York, deixou uma lacuna imensa, mas seu legado de amor, alegria e luta por inclusão permanece vivo na memória de todos.
Homenagem de Gilberto Gil
Neste sábado, o cantor Gilberto Gil, pai de Preta, emocionou o Brasil ao prestar uma tocante homenagem à filha em suas redes sociais. Em uma postagem carregada de carinho, Gilberto escreveu: “Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta.”
Legado de conscientização
Preta Gil foi diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023. Desde então, a cantora compartilhou abertamente sua jornada, incluindo os desafios do tratamento, a cirurgia e a remissão inicial. Em agosto de 2024, a doença retornou com metástases em diferentes partes do corpo, levando-a a buscar tratamentos experimentais nos Estados Unidos. Sua transparência e coragem ao expor sua batalha contra o câncer, incluindo o uso de bolsa de ileostomia, foram fundamentais para desmistificar a doença e inspirar milhares de pessoas a buscarem o diagnóstico precoce e a lutarem por suas vidas.
Além de sua trajetória musical, marcada por sucessos como “Sinais de Fogo”, “Vá se Benzer” e “Decote”, Preta Gil foi uma incansável ativista. Ela se posicionou ativamente em defesa dos direitos das mulheres, da igualdade racial, da comunidade LGBTQIA+ e da positividade corporal.