Popularidade em queda e relação frágil com o congresso
O governo Lula enfrenta um momento marcado pelo escândalo no INSS e pela recente alta da taxa Selic para 15%, gerando fortes críticas até de aliados. Esse contexto, somado à baixa popularidade do presidente e à relação frágil com o Congresso, cria um ambiente de incerteza econômica e política.
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Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias criticou duramente a decisão do Banco Central no X: “A taxa de 15% é indecente, proibitiva e desestimula investimentos produtivos. É a transformação do Brasil no paraíso dos rentistas: quem vive de juros ganha, quem trabalha perde.” Ele argumentou que a dívida pública cresce pelo pagamento de juros, não por programas sociais, e questionou a política do BC que ignora o custo fiscal dos juros altos.
Não dá pra aceitar como normal o novo aumento da Selic pelo Banco Central.
A taxa de 15% é indecente, proibitiva e desestimula investimentos produtivos.
É a transformação do Brasil no paraíso dos rentistas: quem vive de juros ganha, quem trabalha perde.Falam muito de ajuste…
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) June 18, 2025
Outros aliados como Rogério Correia (PT-MG), Orlando Silva (PCdoB-SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ecoaram as críticas, falando em “sabotagem” e travamento do crescimento. Ministros como Paulo Teixeira e Uallace Moreira também expressaram espanto e desaprovação.
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Segundo o Blog da Thais Herédia, a decisão do BC de elevar a taxa de juros para 15% ao ano decreta a separação do que o governo vinha chamando de “BC do Lula”, com a indicação do presidente Gabriel Galípolo e da maioria da diretoria do Comitê. Em meio a esse cenário, o governo pode dobrar a aposta em gastos públicos, agravando as distorções entre a política monetária, que freia a economia, e a fiscal, que a acelera.