Especialistas debatem inclusão, diversidade e saúde integral na UnDF

Durante essa semana, também será lançado o projeto de extensão Saúde em Foco: Reflexões e Ações

Promover um ambiente universitário que consolide uma cultura acadêmica baseada no respeito, na diversidade e na humanização. Esse e outros desafios presentes no ensino superior serão discutidos durante a 2ª Semana da Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, entre segunda (22) e sexta-feira (26), no Campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). O evento é gratuito e aberto à população.

A programação contará com a presença de especialistas no painel de discussão Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, além de ter o lançamento do projeto de extensão Saúde em Foco: Reflexões e Ações, que oferecerá oficinas e atividades práticas voltadas à promoção da saúde integral, também na perspectiva interseccional.

Abordagem crítica

Refletir sobre inclusão, diversidade e saúde mental a partir de uma perspectiva crítica e interseccional é fundamental para ir além das soluções superficiais e combater as raízes dos problemas. “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais. Simultaneamente, a lente interseccional reconhece que as identidades das pessoas se sobrepõem (como gênero, raça ou deficiência), gerando experiências únicas e combinadas de discriminação e vulnerabilidade, que são mais complexas do que a soma de suas partes”, explica Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF.

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Raquel lembra que a semana tem como meta fortalecer uma abordagem, crítica, coletiva e sistêmica, entendendo a universidade como um todo. “Isso significa engajar todas as esferas da comunidade — estudantes, professores e demais servidores — na promoção de um espaço que assegure a acessibilidade e a permanência dos estudantes, integrando a diversidade em sua essência”, conclui.

Acolhimento estudantil

A GAHE desempenha um papel central e estratégico no suporte à trajetória acadêmica dos estudantes da UnDF, é um ponto de apoio e referência, oferecendo acolhimento, escuta, orientação e encaminhamento, conforme as situações que impactam a vida dos estudantes. Isso, com o objetivo de contribuir para que todos que necessitam tenham condições de desenvolver melhor seu potencial acadêmico e humano dentro da instituição.

O público assistido atualmente pela gerência, seja por meio dos projetos, seja do apoio individualizado, se aproxima de 200 estudantes, sendo eles com necessidades educacionais específicas; ou com transtornos psicológicos/psiquiátricos; ou em condições temporárias decorrentes de questões pedagógicas ou de saúde; além dos que enfrentam dificuldades de adaptação à vida universitária; ou que lidam com barreiras de inclusão relacionadas a questões étnico-raciais, gênero, idade, localização geográfica ou vulnerabilidade socioeconômica.

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