Após 23 dias de paralisação, a greve dos professores da rede pública do Distrito Federal chegou ao fim na quarta-feira (25), com a assinatura de um acordo entre as entidades sindicais e o GDF. O governador Ibaneis Rocha (MDB) celebrou a decisão, ressaltando que o desfecho havia sido fruto de um “processo de bastante negociação” iniciado por sua gestão. O retorno às salas de aula ficou programado para a quinta-feira (26).
A paralisação, que impactou milhares de estudantes, encerrou-se após um período intenso de discussões. “Foi um processo de bastante negociação, iniciado por mim. Ficamos felizes com a compreensão dos professores para a gente voltar a prestar o serviço que a sociedade espera de todos nós”, declarou o governador Ibaneis Rocha, enfatizando o compromisso com a educação e a comunidade.
Negociação
A mediação do deputado Chico Vigilante e a atuação direta dos secretários Gustavo Rocha, Helvia Paranaguá e Ney Ferraz foram cruciais para o sucesso das tratativas. Entre as principais conquistas obtidas pela categoria, destacam-se os novos percentuais para gratificações acadêmicas, que entrarão em vigor a partir de janeiro de 2026:
- 10% para especialização
- 20% para mestrado
- 30% para doutorado
Além disso, o governo garantiu que não haverá corte de ponto para os professores que aderiram ao movimento grevista, um ponto sensível para a categoria.
A assembleia que selou o fim da greve foi realizada entre o Eixo Cultural Ibero-Americano e a Torre de TV, reunindo os docentes para a votação e aprovação do acordo.