Os insetos não atacam lâmpadas apagadas: BRB brilha e incomoda oposição

“Os insetos não atacam lâmpadas apagadas”. Este ditado popular aponta o momento atual do Banco de Brasília (BRB). Após anos sob a sombra de escândalos de corrupção e investigações policiais que marcaram as gestões de Rodrigo Rollemberg (PSB) e Agnelo Queiroz (PT), o BRB reaparece com um brilho intenso. Nos últimos sete anos, o BRB não apenas se recuperou, mas se consolidou como um dos maiores bancos públicos do país, atraindo críticas de quem quase o levou à falência.

Esqueceram o passado? É bom lembrar!

A recente aquisição do Banco Master pelo BRB, anunciada em 28 de março e ainda pendente de aprovação do Banco Central, gerou reações da oposição ao governo. Aliados de Rodrigo Rollemberg, como Ricardo Cappelli (PSB), Erika Kokay e Chico Vigilante (PT), questionam a operação, ignorando o fato de que o próprio grupo político foi responsável por levar o BRB à mira da polícia em um passado recente.

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Durante o governo Rollemberg (2015-2018), o BRB protagonizou escândalos de corrupção, culminando na Operação Circus Maximus, que investigou um esquema de propina para liberar investimentos imobiliários. O então presidente do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, nomeado por Rollemberg, e outras 13 pessoas, incluindo diretores e empresários, foram presos pela Polícia Federal em janeiro de 2019.

Superação e crescimento

Este legado de corrupção foi superado pela atual gestão de Ibaneis Rocha, conforme demonstram os dados robustos de crescimento: a carteira de crédito atingiu R$ 43 bilhões em dezembro de 2024, um aumento de 20,2% em relação ao ano anterior, e a base de clientes saltou de 625 mil para quase 9 milhões em seis anos. As captações alcançaram R$ 54 bilhões, um aumento de 23,8%.

Agora, com a aquisição do Banco Master, o BRB deverá alcançar a marca de 15 milhões de clientes, consolidar R$ 112 bilhões em ativos, além de ampliar sua carteira de crédito para R$ 72 bilhões e ultrapassar os R$ 100 bilhões em captações. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou que a iniciativa tem como meta “ampliar o tamanho do banco e acessar mercados onde o Master já atua, com complementariedade de negócios, fortalecendo a governança e inserindo o BRB em setores como tecnologia, inovação, câmbio, middle e corporate, além do crédito consignado.

“Se a oposição reclama, estamos no caminho certo”

O governador Ibaneis Rocha (MDB) rebate as críticas, relembrando o estado em que encontrou o BRB ao assumir o mandato. “Se a oposição está reclamando da operação do BRB é porque estamos no caminho certo. Eles quase quebraram o banco com suas gestões desastrosas. Recebi a chave do BRB da Polícia Federal”, afirmou Ibaneis.

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