Do recado de Moraes sobre ‘pressões’ à questão da delação de Mauro Cid, veja os pontos que marcaram a sessão de abertura
O ex-presidente Jair Bolsonaro começou a ser julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (2), pela acusação de tentativa de golpe de Estado. A sessão de abertura na Primeira Turma, que também julga outros sete réus, foi encerrada no fim da tarde.
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O primeiro dia de julgamento foi marcado por manifestações firmes. Pela manhã, o ministro Alexandre de Moraes estabeleceu o tom dos trabalhos ao afirmar que a Corte resistirá a quaisquer pressões. Logo depois, o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, rebateu a tese da defesa de que a tentativa de golpe não teria sido efetivamente iniciada.
À tarde, a palavra esteve com os advogados de quatro réus, incluindo Mauro Cid e Anderson Torres. Todos defenderam a inocência de seus clientes. Um dos pontos centrais foi a validade da delação de Cid, que teve sua anulação pedida, mas foi reafirmada pela própria defesa do ex-ajudante de ordens.
O julgamento prossegue nesta quarta-feira (3), com as aguardadas sustentações orais das defesas do general Augusto Heleno e, em seguida, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os réus respondem por um conjunto de crimes graves, entre eles, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada.
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