O governador de SP Tarcísio de Freitas e o filho de Bolsonaro reagiram às declarações
A cúpula do BRICS no Rio de Janeiro se tornou palco de um intenso embate diplomático e político. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu Donald Trump, que defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando seu processo por tentativa de golpe de Estado de “caça às bruxas”. O desgaste se intensificou com as posições do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro.
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Lula utilizou a plataforma X (antigo Twitter) para responder, sem citar diretamente o líder norte-americano, mas deixando clara sua posição.
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“A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito”, publicou Lula, enfatizando a soberania nacional e a solidez das instituições brasileiras. A declaração do presidente da República defende a autonomia do Brasil em lidar com seus próprios assuntos internos, especialmente no que tange à justiça e à defesa da democracia.
Reações
Em defesa de Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também se manifestou no X: “Com a palavra, presidente @realDonaldTrump. @jairbolsonaro deve ser julgado somente pelo povo brasileiro, durante as eleições. Força, presidente!”.
O filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, que atualmente está licenciado de seu mandato como deputado federal e reside nos Estados Unidos, também entrou no debate com a declaração: “Como eu disse: quem bateu no Moraes é quem bateu no Lula. Duas faces do mesmo regime.”
🇺🇸🇧🇷 LULA REACTS TO TRUMP’S STATEMENTE IN FAVOR OF BOLSONARO
As I m saying: hit Moraes is hit Lula. Two faces of the same regime. pic.twitter.com/KuvGnuBxNo
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 7, 2025
Vale ressaltar que Eduardo Bolsonaro é alvo de um inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio deste ano, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A investigação apura possíveis crimes de coação e tentativa de obstrução da Justiça para auxiliar seu pai. O deputado licenciado tem sido acusado de solicitar sanções a autoridades brasileiras junto ao governo norte-americano, o que poderia configurar interferência externa no processo penal de Jair Bolsonaro.
