Deputado do PSol faz ataque infundado contra publicidade do governo do DF; entenda

O deputado Fábio Felix (PSOL-DF), acionou na última semana o Ministério Público (MP) contra a Secretaria de Comunicação do DF, acusando o governo de racismo em uma campanha publicitária. A ação do parlamentar foi considerada uma estratégia para criar desgaste ao GDF.

A peça publicitária desenvolvida por uma agência de publicidade foi criada para conscientizar a população a não realizar queimadas, pois elas se intensificam no período de estiagem na capital, acompanhadas de altas temperaturas e baixa umidade.

A peça do anúncio é ilustrada por uma fotomontagem que apenas mostra uma imagem dividida ao meio: na parte inferior, há a representação de um homem negro com um corte de cabelo afro; na parte superior, galhos incinerados que se assemelham ao penteado do homem.

A imagem é acompanhada por uma frase em destaque – que alerta que combater queimadas é preservar a nossa própria natureza – e por um texto que afirma que “a seca é implacável. E traz com ela um rastro de destruição causado pelas inúmeras queimadas que se espalham pelo Distrito Federal. Os bichos morrem, as plantas sofrem e milhares de pessoas têm a saúde afetada pela poluição. É preciso que todos se conscientizem de que fazer queimadas é crime. Um crime contra a nossa própria natureza”.

Não há qualquer intenção racista na peça publicitária, conforme descrito.

Segundo dados do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), de maio até o início de julho deste ano, foram registradas 1.318 ocorrências de incêndios e 2.080,27 hectares de área foram queimados. Número menor se comparado ao mesmo período de 2022, quando foram apontadas 4.221 ocorrências de incêndios, com 11.838 hectares de área queimada.

Ao que parece, Fábio Felix parece não se importar com os dados citados acima.

A iniciativa do parlamentar foi vista como uma manipulação exagerada com motivações políticas, que minimizam a importância do combate ao racismo, um assunto que deve ser tratado com seriedade.

Nas redes sociais,  usuários descordaram da interpretação equivocada do deputado, veja:

 

 

 

 

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