Desastres com barragens e como o do Rio Grande do Sul podem ser evitados com políticas ambientais eficazes

Na tarde da última terça-feira (07/05) por meio de audiência pública na Câmara dos Deputados foi discutida a atual situação da barragem de rejeitos Forquilha III, que tem como responsável a companhia Vale S.A., no estado de Minas Gerais. Na audiência, os participantes demonstraram que é necessário ficar em alerta, pois apesar de recentes problemas terem sido solucionados, a barragem tem necessidade de monitoramento diário.

De acordo com o deputado federal Padre João, do PT de Minas Gerais, o que está se defendendo não é só a reestatização da companhia Vale, mas está sendo defendido a caça dos direitos de lavra da Vale. “Essa é uma ação mais estratégica do que caçar os direitos minerários da Vale, porque aqui ela continua”, afirma o deputado Padre João.

Para Bruno Oliveira, do Ministério Público, a Câmara tem ciência da situação da barragem de  Forquilha III. “Deputado Padre João, Deputado Rogério e Deputado Lelé  acompanharam várias das nossas diligências, sabem da gravidade desse problema”, disse Bruno Oliveira.

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O professor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Daniel da Mota Neri, acredita que existe uma situação apavorante com relação às barragens, quando se olha para o Rio Grande do Sul. “O Rio Grande do Sul, ele é resultado da mudança climática produzida a nível global, mas das escolhas políticas promovidas a nível local. O governador Eduardo Leite, ele promove desde o seu primeiro mandato, o desmonte da política ambiental no Estado, assim como a gente vem passando em Minas Gerais. Ou seja, agora que acontece uma grande tragédia é que se começam a olhar para as questões da política ambiental”, destaca o professor, Daniel da Mota Neri.

Participaram da audiência os deputados federais: Leonardo Monteiro, Padre João Patrus Ananias, Rogério Correia, Dr. Victor Linhalis, Gilson Daniel, Nely Aquino, Rosângela Reis, Zé Vitor, Duarte Gonçalves Jr, Raniery Paulin, Carlos Henrique Gaguim, Célia Xakriabá e Zé Silva.

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