Caiado afirma que a única chance de vitória do atual presidente é a oposição ter apenas um nome no primeiro turno, o que não deve ocorrer
O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse em entrevista à revista Veja que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será derrotado nas eleições de 2026. Ele demonstrou confiança na força do campo de centro-direita e afirmou que a aparente dispersão de nomes no bloco é, na verdade, uma estratégia que garantirá o segundo turno e, consequentemente, a vitória da oposição.
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Durante a entrevista, Caiado analisou o atual cenário político, citando outros possíveis presidenciáveis de centro-direita, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Junior (PSD) e Romeu Zema (Novo). Para ele, a única chance de reeleição de Lula reside em um cenário de candidato único da oposição no primeiro turno.
Ele rejeitou a ideia de uma unificação precoce, apontando para a falta de nomes com “alcance nacional” neste momento. A estratégia, segundo Caiado, é outra. “Com quatro, cinco pré-candidatos compondo a nossa área, dá segundo turno em todas as simulações de pesquisas. E o Lula não ganha uma eleição no segundo turno.”
Coerência contra o “Racha” do PT
O governador de Goiás também descartou a tese de que o PT possa se aproveitar de um suposto “racha” nas siglas de centro-direita para neutralizar o campo opositor. Ele classificou a tentativa de aceitação de partidos como uma “característica clara e histórica do PT”, mas que não terá sucesso.
Caiado afirmou que a coerência na oposição é um valor inegociável para a construção da vitória em 2026. “Adotamos uma posição que nunca foi de tentar ter pé em duas canoas, de tentar agradar ao governo e ser oposição. A popularidade pode oscilar, mas a coerência é algo que não pode ser atingido,” enfatizou.
Críticas ao PAC
Caido falou sobre a gestão Lula e ressaltou que o governo de dar um “calote na população” por oferecer promessas que não pode garantir, como a redução de inflação e da taxa de juros. Ele também não poupou críticas ao principal programa de investimentos do governo, o Novo PAC. Para o governador, o programa é apenas um “café requentado, não aconteceu nada em lugar algum”.
Por fim, o pré-candidato atacou a estratégia de polarização do atual governo, que estaria “governando dividindo o país” e usando a tese do “nós contra eles”, criando confronto entre classes sociais. “Isso é algo que mostra a fragilidade, a falta de credibilidade dele,” concluiu.
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