Aliados em escândalos de desvios e propinas, o ex-senador Gim Argello e o ex-governador José Roberto Arruda lideram articulação com Agnelo Queiroz e Júnior Brunelli em tentativa de “volta triunfal” às urnas, apostando na “memória curta” do eleitor
Com promessas de “obras e bênçãos” e um passado marcado por escândalos de corrupção, um grupo de antigos líderes políticos do DF articula um retorno ambicioso ao poder nas eleições de 2026.
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A aliança é liderada por dois ex-presidiários por corrupção: o ex-senador Gim Argello e o ex-governador José Roberto Arruda. Eles acreditam piamente que os brasilienses têm memória curta e, para fortalecer a chapa, se uniram a nomes igualmente duvidosos.
Aliados de peso pesado da corrupção
Para tentar uma “volta triunfal” às urnas, a aliança de ex-presidiários ganhou reforços com “metal oxidado de baixa qualidade”, segundo fontes. Os novos membros do grupo de articulação são:
- Agnelo Queiroz (PT): Ex-governador e réu no propinoduto do superfaturamento do Estádio Mané Garrincha. Ele é pré-candidato à Câmara dos Deputados.
- Júnior Brunelli: Ex-deputado flagrado na infame “Oração da Propina”. Ele tentará a volta à Câmara Legislativa.
Os líderes da articulação
O foco da articulação está nos dois principais nomes, ambos com passagens pela prisão por desvios:
- Gim Argello (O “Gato de Botas”): O ex-senador, apelidado por empreiteiros de “Alcoólico” (referência à bebida destilada), foi preso em 2016 na Operação Lava Jato. Argello foi acusado de embolsar R$ 7,35 milhões em propinas de empreiteiras como UTC e OAS. Os valores seriam pagos para blindar executivos em CPIs da Petrobras.
- Situação Atual: Condenado a 19 anos, cumpriu três anos de prisão. Teve a sentença anulada pelo STJ em 2022 e o processo arquivado no TRE-DF em 2024, recuperando sua elegibilidade. O “Gato de Botas”, conhecido no meio político do DF por suas pisadas leves e sutis, planeja voltar às urnas em 2026.
- José Roberto Arruda (O Mensalão do DEM): O ex-governador foi cassado e preso em 2010 pelo “Mensalão do DEM” (também conhecido como Caixa de Pandora), um esquema que desviou cerca de R$ 50 milhões.
- O Escândalo: A imagem mais chocante do caso é o vídeo, feito pelo delator Durval Barbosa, onde Arruda aparece recebendo uma sacola de dinheiro de propina.


