Pesquisa com “suspeita de manipulação” tenta influenciar eleição contra Bolsonaro e Ibaneis

Desde o inicio da campanha, vários institutos de pequisas  mostram Ibaneis e Bolsonaro líderes nas inteções de voto no DF

Não é a primeira vez que o instituto IPEC (ex-Ibope), contratado pela Globo é alvo da desconfiança do eleitorado. Chama a atenção os resultados divergentes apresentados pelo instituto, que sobem e desdem num passe de mágica.

Desde o inicio da campanha, os institutos Paraná Pequisas; RealTime Big Data; Ideia; Exatas OP e Opinião mostram Ibaneis Rocha (MDB), atual governador, sempre à frente, nas pesquisas de intenção de voto. Segundo dados recentes apresentados pelas entidades, os números crescentes do emedebista nas intenções de voto, chegaram a casa dos 47%.

Na última quarta-feira (21), IPEC reduziu Ibaneis, para 40%, e fez crescer Leandro Grass (PV) que saltou de 6% para 13%.  Aconteceu o mesmo, com os dados em relação as candidaturas da presidencia da república. Bolsonaro que liderava a disputa em Brasília, com 42% e agora aparece na pesquisa do IPEC, com 39%. Já, Lula cresceu e saltou de 29% para 34%. Ao que parece, houve uma manipulação grosseira dos dados.

Ontem (22) o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou o que chamou de “resultados tão divergentes” das pesquisas de intenção de voto, insinuou haver manipulação dos dados e defendeu medidas legais para punir institutos que “erram demasiado ou intencionalmente” para prejudicar candidatos.

A manifestação ocorreu em uma rede social. “Nada justifica resultados tão divergentes dos institutos de pesquisas. Alguém está errando ou prestando um desserviço”, afirmou.

“Urge estabelecer medidas legais que punam os institutos que erram demasiado ou intencionalmente para prejudicar qualquer candidatura.”

“Não podemos permitir que haja manipulações de resultados em pesquisas eleitorais. Isso fere a democracia”, complementou.

Análise histórica

Mais antiga empresa de pesquisas do Brasil, com quase 80 anos, o Instituto Ibope fechou as portas em 2021, após uma série de revezes em levantamentos eleitorais, sobretudo nas eleições de 2018 e 2020.

Oficialmente, a empresa da tradicional família Montenegro, do Rio de Janeiro, decidiu encerrar as atividades após o fim do licenciamento do Ibope Inteligência à inglesa Kantar, que, em 2015, já havia comprado a Ibope Media, braço que apura a audiência das TVs. (Saiba mais aqui)

Mas a decisão de fechar as portas se deu pela perda crescente de credibilidade em suas pesquisas, que vinha se repetindo desde 2002, na primeira eleição de Lula presidente.

Historicamente vinculada à Rede Globo, o Ibope mantinha contrato com suas afiliadas no estado; e repetia os mesmos erros das pesquisas nacionais, sob o comando da presidente Márcia Cavallari.

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