Banco Central anunciou no Boletim Focus, na segunda-feira (28), que o IPCA ficará em 4,39%, em relação à semana passada
Mantendo a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país), o Banco Central anunciou no Boletim Focus, na segunda-feira (28), que ficará em 4,39%, em relação à semana passada. O documento engloba as projeções para os principais indicadores da economia e tem periodicidade semanal.
Pelo indicador definido pela pelo Conselho Monetário Nacional, a margem ultrapassa o centro da meta de inflação para este ano de 4%. Se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%.
A projeção para 2021 foi reduzida, de 3,37% para 3,34%. Enquanto o índice esperado para 2022 e 2023 permaneceu inalterado, de 3,50% e 3,25%, respectivamente.
A Selic, taxa básica de juros, é outro indicador usado pelo mercado financeiro que é o principal instrumento usado pelo BC para chegar na meta de inflação. A taxa prevista para 2021 foi aumentada de 3% para 3,13% ao ano, indicou esta edição. Quanto a 2022 e 2023, a expectativa é de que seja de 4,5% ao ano e 6% ao ano.
Favorecendo o barateamento do crédito e a levada de um menos controle inflacionário, assim estimulando o consumo e produção, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou a decisão, tomada em unanimidade, de manter a Selic em 2% ao ano.
Contudo, os bancos consideram também outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência, a margem de lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando a Selic é mantida, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.
*84 Notícias com informações da Agência Brasil
