Ronaldo Caiado diminuiu MDB e Daniel Vilela virou uma pessoa submissa, diz pré-candidato do Pros

André Antônio afirmou que base caiadista tem interesse em cargos políticos e não apresenta projetos para Goiás

O empresário e pré-candidato a governador André Antônio (Pros) disse que o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) “pegou um partido grande [MDB] e transformou em um partido nanico quando trouxe Daniel Vilela para a base”.

A declaração ocorreu durante evento da sigla, nesta terça-feira (26/07), em um hotel em Goiânia, para confirmar o governadoriável na disputa pelo Palácio das Esmeraldas. “[Daniel] é uma pessoa submissa às ordens do Caiado”, acrescentou André Antônio.

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“Toda a base do Caiado tem interesses políticos. Não tem projeto para Goiás. O interesse é de cargos políticos. Isso é muito ruim para a política porque você começa a fazer muitas negociatas. O Pros tentou negociar com todos os partidos antes de decidir pelo meu nome, mas, por artifícios da velha política, não conseguimos lograr êxito. A gente não consegue conversar com quem é desleal o tempo todo”, prosseguiu.

Apesar dessa fala, o pré-candidato do Pros afirmou que não pretende ir “para o combate” e, em vez disso, deve focar na apresentação de projetos. Segundo ele, a campanha será concentrada em estratégias no ambiente digital e o partido passará a ter uma “nova cara”, mais voltada para o empreendedorismo.

André Antônio lembrou o fechamento do comércio durante o pico da pandemia de Covid-19. “Com uma canetada, assassinaram o comércio”, frisou. Ele defendeu que deveria ter havido mais diálogo com os empresários e declarou que o Pros não se identifica com direita ou esquerda e está em busca de “representar todos os segmentos da sociedade”.

Além do pré-candidato a governador, a sigla do presidenciável Pablo Marçal tem Delegado Eduardo Rodovalho como postulante ao Senado. A vice tende a ser ocupada pelo PTB, cuja cúpula estadual nega possibilidade de aliança. Porém, o presidente do Pros em Goiás, Dhone Rodrigues, reforçou que as negociações no âmbito nacional continuam de pé.

Durante o evento, que contou com não mais de 20 pessoas, houve sinalização de preferência por uma mulher para preencher esse espaço, mas sem revelar nomes. No momento, não existem conversas sobre composição com outras legendas.

Dhone Rodrigues aproveitou a ocasião para comentar sobre os imbróglios a respeito da direção nacional do partido, que deixou de ser comandado por Eurípedes Júnior e passou para as mãos de Marcus Holanda. “Agora o Pros tem presidente de verdade”, ressaltou. O novo dirigente deveria estar presente na reunião. Contudo, não chegou a tempo.

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