Futuro pós-pandemia: Hospital Modular de Ceilândia deve ser transformado em clínica médica

Com apenas dois meses de funcionamento, unidade já atendeu 479 pessoas infectadas, das quais apenas 59 continuam internadas

 O Hospital Modular de Ceilândia comemora os índices de recuperação desde a inauguração da unidade, em 13 de julho. Destinada ao tratamento exclusivo de pacientes com Covid-19, a unidade admitiu 479 enfermos desde então, dos quais 415 receberam alta e dois vieram a óbito. O índice de recuperação chega a 86,6%, enquanto o de morte está bem abaixo da média distrital, 0,4%.

Com capacidade para 63 leitos, o hospital recebeu 148 servidores temporários. Foram lotados 18 clínicos gerais, 30 enfermeiros e 100 técnicos de enfermagem. A estrutura – de saltar aos olhos – ainda de dispõe de farmácia, três postos de enfermagem, dois depósitos de materiais, área para lavagem de material, sanitários adaptados e copa para funcionários.

A expectativa do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) para o pós-pandemia é transformar a unidade modular em clínica médica, que é uma grande demanda da população de Ceilândia e região. Com ou sem pandemia, fica o legado da estrutura para a população da cidade e todos os que buscam atendimento por lá.

Responsabilidade social

A empresa JBS, por meio do programa Fazer o Bem Faz Bem, doou R$ 11 milhões para o enfrentamento do coronavírus no Distrito Federal, incluindo o valor a construção do hospital modular. Além da nova unidade em Ceilândia, o DF tem recebido da empresa equipamentos de proteção individual (EPIs), itens de higiene e limpeza e cestas básicas para instituições sociais, benefícios que devem impactar mais de 2,5 milhões de pessoas.

As doações integram um esforço nacional da JBS de enfrentamento à Covid-19. Ao todo, a empresa pretende doar R$ 400 milhões a 19 unidades da Federação e a mais de 200 cidades.

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