Conheça a história da modelo Stéfane Rodrigues

Apaixonada por estar frente às câmeras, a jornalista e modelo brasiliense compartilhou detalhes de sua trajetória com a nossa redação

Nascida no Gama-DF, Stéfane Rodrigues, de 29 anos é formada em jornalismo e atualmente trabalha na Câmara dos Deputados, ela encontrou na área de comunicação uma forma de se aproximar do que gosta, mas o seu sonho mesmo, sempre foi modelar.

De família humilde e com poucos recursos e apoio para a carreira tão desejada, Stéfane batalhou e alcançou seu espaço na profissão como modelo e hoje ocupa o cargo de Miss Candangolândia, ela contou os bastidores de sua vida em entrevista para a Redação 84. 

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Confira a entrevista:

  • Quando decidiu tentar a carreira de modelo, representou a Candangolândia. Como foi esse processo? Como chegou ao concurso?

“Minha mãe nunca deixou eu ser modelo quando era criança, como eu sou formada em jornalismo, trabalho na área, aqui conheci muitos fotógrafos, até que um chegou em mim e falou “vamos fazer um book?” e aí eu fiz.

A minha irmã sempre acompanhou concurso de beleza e quando foi em 2016 ela viu a inscrição no Facebook do Miss DF e falou “olha aí Stéfane, vai” e eu mandei meu book e fui convidada pra representar a Candangolândia.

E como Miss Candangolândia eu participei do Miss DF Be Emotion e desde então, comecei a carreira de modelo fotográfico e de passarela, fiz muito trabalho social e me chamaram para outros concursos e foi aí que me agenciei.

Eu tinha 25 anos quando aconteceu essa situação de ser Miss Candangolândia e geralmente com 25 as meninas já estão quase querendo se aposentar, então assim, pra mim, com a minha idade, conseguir chegar onde eu cheguei com quase 30 anos é muito legal, sabe?! Eu me superei, me surpreendi!”

  • E sua mãe apoia hoje em dia?

“No começo a minha mãe ficou muito receosa. Pois imagina, você ver a sua filha se expondo… É tanta coisa que o mundo da moda tem, por mais que eu tivesse 25 anos, por mais que eu tenha quase 30 ela tem alguns receios. Mas hoje em dia ela está um pouco mais liberal, até porque eu sou maior de idade, às vezes ela até pergunta se as lojas não vão enviar roupas para eu fazer vídeos pro Instagram… Digamos assim, agora que ela está começando a aceitar isso melhor.”

  • Pode dividir alguma história que tenha passado e te marcou?

“Eu sofri muito bullying na adolescência, mas não vêm ao caso dizer as palavras, eram coisas que marcaram uma página muito triste da minha história.

Morei a minha vida inteira em uma casa humilde, eu venho de família humilde, de cidade satélite… Mas nunca desisti dos meus sonhos, sempre corri atrás e me superei, além das minhas expectativas. Acho que uma história de superação é o que mais marcou, eu mesma, quando paro e penso, não acredito.”

  • E quais seus planos para daqui pra frente? Algum sonho? Meta?

“Eu quero continuar na carreira de modelo por um bom tempo, já em relação ao Miss é um pouco diferente, pois tem limite de idade, e tem algumas limitações como: não poder casar, não poder ter filho… E a gente vai chegando em uma certa idade que começa a pedir outras coisas. Acredito que o Miss por esse ano eu encerre, mas é muito cedo, é muito relativo falar isso porque eu ia encerrar no ano passado e veio a pandemia e postergou os concursos, esse ano que estão retomando, então assim, eu vou vivendo de oportunidades.

E com relação a carreira profissional, o que falta pra mim é estudar e passar em um concurso público, eu sonho também em futuramente casar, ter uma família, ter filhos… Mas é claro, tudo é no tempo que Deus determina pra gente, eu vou vivendo um dia após o outro”, finalizou Stéfane Rodrigues.

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*Karoline Cavalcante estagiária do 84 Notícias sob a supervisão de Hudson Cunha

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