A investigação apurou que Jair Renan e Maciel falsificaram faturamentos da empresa do filho 04 de Bolsonaro, a RB Eventos e Mídia, para obter um empréstimo bancário
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu o inquérito da Operação Nexum e indiciou Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. O ex-empresário de Jair Renan, Maciel Carvalho, também foi indiciado.
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A investigação apurou que Jair Renan e Maciel falsificaram faturamentos da empresa do filho 04 de Bolsonaro, a RB Eventos e Mídia, para obter um empréstimo bancário. Os números falsos apontavam para um faturamento de R$ 4,6 milhões no período de um ano, de 2021 a 2022.
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O relatório final da investigação foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) no dia 8 de fevereiro. O processo está sob sigilo, e o MPDFT agora vai avaliar as provas e decidir se apresenta denúncia contra os investigados.
Segundo o G1, que teve acesso aos detalhes do inquérito, a investigação começou após a Receita Federal detectar inconsistências nas declarações de renda de Jair Renan. A empresa RB Eventos e Mídia, que atua na organização de eventos, foi aberta em 2020 e não apresentou movimentação financeira significativa nos primeiros meses.
No entanto, em 2021, a empresa apresentou um repentino aumento de faturamento, que coincidiu com a época em que Jair Renan solicitou um empréstimo bancário de R$ 400 mil. A investigação da PCDF concluiu que os documentos apresentados para justificar o empréstimo eram falsos.
Possíveis consequências
Se o MPDFT apresentar denúncia contra Jair Renan e Maciel Carvalho, eles podem ser condenados a penas de prisão que variam de 2 a 12 anos, dependendo do crime. Além disso, podem ser multados e ter que devolver o valor do empréstimo bancário. Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o caso.
