Gente que inspira: TST homenageia mulheres constituintes

Homenagem é parte da programação do Seminário Violências de Gênero e Trabalho

Na próxima terça-feira (5), o Tribunal Superior do Trabalho promoverá a quarta edição do projeto “Gente que Inspira”. Dessa vez, serão homenageadas quatro mulheres que se mobilizaram na luta contra o racismo e o sexismo durante o processo constituinte e que tiveram grande contribuição para a defesa da igualdade de gênero, atuando para assegurar às mulheres que diversos direitos fundamentais integrassem a Constituição Federal promulgada em 1988.

Clique aqui para seguir o novo canal do Portal 84 no WhatsApp

A homenagem faz parte da programação do Seminário Violências de Gênero e Trabalho, a partir das 17h15, no auditório Ministro Mozart Russomano, no TST.

LEIA TAMBÉM:

Conheça o perfil das mulheres homenageadas:

Amelinha Teles

Mais conhecida como Amelinha, Maria Amélia de Almeida Teles é uma feminista e militante política. A mineira, nascida em Contagem, se destacou na luta pelos direitos das mulheres e por sua contribuição para a defesa da igualdade de gênero. Atuou em prol de liberdades políticas e dos direitos humanos – em especial das mulheres – e em defesa de uma assembleia constituinte livre e soberana.

Lídice da Mata

Nascida em Cachoeira (BA) em 1956, a atual deputada federal Lídice da Mata tem reconhecida trajetória na vida política e na defesa de direitos humanos, igualdade de gênero, educação, cultura e justiça social. Atualmente, Lídice é a única mulher com mandato no Senado pela Bahia.

Jacqueline Pitanguy

De família mineira, a socióloga Jacqueline Pitanguy nasceu no Rio de Janeiro. A ativista é  conhecida por seu trabalho em defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero.  Em 1990, fundou a ONG Cepia (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação), que atua no marco dos direitos humanos e com perspectiva de gênero. Desde então, é coordenadora executiva da entidade.

Lélia Gonzalez (homenagem póstuma)

Nascida em fevereiro de 1935 em Belo Horizonte (MG), Lélia de Almeida Gonzalez faleceu em julho de 1994, aos 54 anos, no Rio de Janeiro, vítima de infarto. Seu legado como intelectual, ativista, escritora, professora, filósofa e antropóloga, no entanto, repercute até os dias atuais. Sua atuação foi elementar na luta contra o racismo, o sexismo e outras formas de discriminação no Brasil, e ela é considerada uma das principais autoras do feminismo negro do Brasil.

Gente que Inspira

O objetivo do projeto do TST é valorizar a pluralidade cultural e a diversidade humana a partir de trajetórias e atuação de pessoas que contribuíram e colaboraram para a promoção da igualdade social.

Com a iniciativa, além de dar ainda mais visibilidade a essas pessoas, o Tribunal busca multiplicar e ampliar o alcance de iniciativas capazes de gerar transformação social, reforçando o compromisso da Justiça do Trabalho na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

RECOMENDAMOS