Brasília sedia 5ª etapa do GP Extreme SESC Triathlon

Considerada uma das provas mais desafiadoras da modalidade no país, competição acontece no domingo (10), Pontão do Lago Sul

A 5ª etapa do GP Extreme SESC Triathlon (GPX) será realizada no próximo domingo (10), no Pontão do Lago Sul, em Brasília. A prova, considerada uma das mais desafiadoras do Triathlon Endurance nacional, terá um percurso de 1.000 metros de natação, 100 quilômetros de ciclismo e 10 quilômetros de corrida. A largada está marcada para as 7h da manhã.

O diretor regional do SESC, Valcides de Araújo, destaca a importância do apoio à modalidade. “O esporte transforma vidas. E nós acreditamos que o fomento ao triatlo pode identificar e desenvolver talentos esportivos locais, proporcionando oportunidades para jovens atletas se destacarem em nível nacional e internacional”, afirmou. ​

Após quatro anos, o GPX volta a Brasília, cidade de estreia da competição, que ocorreu em 2019 e tornou a capital federal uma vitrine para o esporte no país. Atletas do triatlo internacional estão confirmados.

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Entre eles, Leandro Macedo (Nº 1 do Ranking Mundial e Medalha de Ouro nos Jogos Pan Americanos de Mar del Plata (2005) e no Sul-Americano do Rio de Janeiro (2002), João Carlos de Almeida (recordista brasileiro em participações de Ironman) e Kenny Sousa (ícone brasiliense de esportes outdoor).

Na prova, além dos mil metros de natação no Lago Paranoá, os atletas farão quatro voltas de 25 km, em um percurso que vai do Pontão ao Zoológico, e 10 km de corrida pela Estrada Parque Dom Bosco (EPDB). O trajeto completo está disponível na página do evento https://gpextreme.com.br/brasilia.

O triatleta Leandro Macedo, de 55 anos, lembra que, apesar do Rio de Janeiro ser considerado o berço do triatlo no Brasil, a capital trouxe revelou nomes a nível mundial, como Alexandre Manzan, tricampeão pan-americano de Triathlon, campeão sul- americano e campeão mundial de duathlon.

“Brasília tem todas condições favoráveis, tanto para realizar provas internacionais, quanto para treinamento. Tem uma estrutura, então, eu diria que Brasília, até hoje, é uma referência para o Brasil em termos de resultados mundiais”, afirmou o atleta.

Leandro, que não participa de uma competição na capital federal há 15 anos, diz que vai ao GPX com espírito de principiante. “É como se fosse uma novidade para mim. Ficar 15 anos separado de Brasília, onde eu competi muito quando profissional na minha carreira, é resgatar esse espírito de principiante e me divertir de montão”.

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