Seis anos após crime, PF prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã deste domingo (24) a Operação Murder, que resultou na prisão de três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. A ação acontece 10 dias após o crime completar seis anos sem respostas definitivas.

Presos:

  • Deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ)
  • Domingos Brazão, irmão de Chiquinho e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio
  • Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio

Destino dos presos:

  • Os três serão transferidos ainda neste domingo para a Penitenciária Federal de Brasília, onde está preso o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Outras medidas:

  • A PF também cumpriu 12 mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro.

Crimes investigados:

  • Além do assassinato de Marielle e Anderson, a operação investiga:
    • Organização criminosa
    • Obstrução de justiça

Motivo da antecipação da operação:

  • Fontes da PF e do Ministério da Justiça informaram que a operação foi antecipada para evitar o risco de vazamento.

Autorização das prisões:

  • As prisões foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nos últimos dias e tiveram aval da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Apoio à operação:

  • A ação contou com a participação da PGR, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), da Polícia Civil fluminense e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O caso Marielle Franco:

  • A brutal execução da vereadora e do motorista, em 14 de março de 2018, causou grande comoção no Brasil e no mundo.
  • As investigações sobre o crime ainda estão em andamento, mas a prisão dos três suspeitos representa um passo importante para a busca por justiça.

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